25 de agosto de 2011

2º Preceito - A VIDA DO HOMEM É AUTO-EXPRESSÃO



“A Vida do homem é auto-expressão”

Cada ser é único neste planeta Terra

No mundo da arte específica, como da pintura ou da música, é comum se falar em “auto-expressão”, mas ultimamente tem-se utilizado essa palavra em várias situações, até mesmo no dia-a-dia. Observando o modo de pensar da sociedade, ou falando em termos mais amplos, podemos dizer que está havendo progresso na cultura espiritual.
Como citado anteriormente, em 1947, foi concebido pelo Segundo Fundador que “a vida do homem é auto-expressão”, sendo, então, esse conceito esclarecido ao mundo inteiro.
Literalmente, “a vida do homem é expressar a si próprio”. Se perguntarem: “Por que o homem veio ao mundo?”, pode-se responder que foi para se “auto-expressar”; e se perguntarem: “O que é a vida?”, pode-se responder que ela existe para se auto-expressar.
Quando se fala em “auto-expressão”, pode parecer algo difícil, mas, resumindo-se, significa que é para falar com as suas próprias palavras, agir, trabalhar, se conduzir de acordo com o próprio sentimento, pensamento, modo de ser. É se dedicar de coração, com iniciativa – estando firme em seu propósito – nos atos de pensar, de ver, de falar, como também em cada função que exerça no dia a dia, no local de trabalho e no lar.
Nesses momentos é necessário saber o significado da existência do seu “eu”.
Na realidade, o seu “eu” é único, não existindo outro igual em mais ninguém. É único neste planeta Terra. Assim como há diferenças no formato dos rostos, do corpo físico, da cor de pele, cada pessoa é um ser único, peculiar. Não existe outro ser igual tanto no presente, como no passado ou no futuro; e cada um é um único sublime “eu”.
E a maravilha é que este “eu” possui uma personalidade própria. Personalidade, na PL, significa “ter um sabor próprio”. Este “sabor próprio” é semelhante ao existente em cada instrumento musical: o violino tem um sabor, o trompete tem outro e a flauta, outro. É aquele sabor peculiar externado por cada indivíduo.
Esta personalidade também é única neste mundo. A personalidade de A é diferente da de B, como também, este não possui a personalidade de C. Se houver 6 bilhões de pessoas na Terra, haverá 6 bilhões de personalidades.

O melhor é a expressão que felicite a si e ao próximo

Independente da maior ou menor importância do objeto, da situação ou acontecimento, se a pessoa empenhar um sentimento sincero, esforçando-se ao máximo nos fatos e nas coisas, a personalidade peculiar do indivíduo irá, com certeza, se impor sobre os atos expressos. A individualidade própria, o sabor peculiar de cada um, surge seja no ato de cozinhar (se estiver cozinhando), nos produtos agrícolas (se for agricultor), nas jogadas do esportista profissional, na atuação educacional do educador. E ao expressar esta individualidade, isto é, expressar o seu “eu”, a pessoa sente satisfação e nasce a sensação de felicidade como ser humano. Falando de modo direto, fora disso não há como sentir de fato a felicidade.
Mesmo que se diga que a vida existe para o homem se auto-expressar, a expressão que não leva em consideração o semelhante não é aprovada para um ser humano. Pensar que não tem nada a ver com os outros, apenas ver a si mesmo, embora faça parte da expressão humana, não é a que gera a sensação profunda de felicidade. A sociedade se faz com a força de união mútua, pois todos vivem recebendo a força de muitas pessoas; assim, o melhor é ter como meta a expressão “felicitar a si e ao próximo”, tendo equilíbrio, sempre harmonizando-se com os semelhantes. Falando em esfera maior, a expressão que alcança o objetivo da paz mundial é a mais bela e sublime.
Pode ser que entre as pessoas exista aquela que não sabe o que fazer, que não sabe claramente o que expressar, ou outras com caráter cerimonioso, mas, uma vez que vivem, faz-se necessário ter decisão de se auto-expressar continuamente, sem parar sequer por um instante. A pessoa deve se expressar em qualquer coisa; se não vai prejudicar os demais, se não vai tumultuar a paz, não importa se a expressão será maior ou menor. A questão é expressar continuamente. Caso não se expresse, o valor da existência do indivíduo neste mundo também vai diminuir seguramente.
Pensando bem, o fato de cada indivíduo possuir sua personalidade peculiar, traz uma grande satisfação como também é algo sublime. Ao mesmo tempo em que sente que a própria existência é sublime, deve fazer sublime também a de outras pessoas; é nesse reconhecimento que surge o estado de amar o próximo. E, ao incentivar, apoiando um ao outro, dizer: “Eu vou expressar o meu sabor peculiar, por favor, você também expresse grandemente a sua peculiaridade”, para assim concretizar a verdadeira paz da humanidade.

Fonte: Revista PL No. 150

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