26 de agosto de 2011

9º Preceito - TODOS OS HOMENS SÃO IGUAIS



“Todos os homens são iguais”

Tanto você como os outros são igualmente filhos de Deus

Em 1947, o Segundo Fundador expressou-se claramente sobre o conceito de igualdade por meio do 9º Preceito: “Todos os homens são iguais”.
Isto não significa apenas que todas as pessoas possuem direitos iguais como seres humanos. Inclui um conteúdo muito mais profundo.

Este preceito quer dizer que todos os homens são iguais na condição de filhos de Deus.
O 3º Preceito nos orienta: “O ‘eu’ é a manifestação de Deus”. A todos nós é concedida uma personalidade peculiar (um sabor peculiar) e existimos neste mundo vivificados por Deus, para expressar nossa personalidade de forma plena e livre. Naturalmente, existem as diferenças de sexo, profissão, idade, situação hierárquica, mas além dos direitos fundamentais do ser humano, somos iguais na qualidade de seres humanos a quem Deus concedeu uma personalidade peculiar e a liberdade de expressar essa personalidade.

Ao mesmo tempo em que você possui a liberdade da auto-expressão, outras pessoas possuem, igualmente, esta mesma liberdade. Ou seja, a existência e a personalidade dos outros devem ser respeitadas assim como a sua existência e a sua personalidade.
Sob outro aspecto, todos os comportamentos (atos e palavras) de uma pessoa são a auto-expressão dessa pessoa. Assim, é estranho alguém interferir ou criticar o comportamento dos outros. Seria como interferir com quem está desenhando, com comentários como: “Essa cor é estranha”, “Aquela árvore não deve ter essa forma”. As pretensões do desenhista podem ser pintar o céu diferente do azul habitual. Ele também pode achar que nesse caso é interessante desenhar uma árvore redonda. Portanto, será que faz sentido uma outra pessoa dar palpites?

Você deve ser respeitado e também deve viver respeitando integralmente a existência e a expressão dos outros. Isto é muito importante tanto para a sua vida como para a sociedade.

A felicidade e a infelicidade dependem de seu Makoto

Diante do comportamento dos outros, a maioria das pessoas tende a ter vários sentimentos e como conseqüência, sente-se insatisfeita com os outros ou os menospreza. Isto ocorre porque muitos querem ser superiores aos outros. Analisando este fato, podemos dizer que essas pessoas estão esquecendo que “Todos os homens são iguais”.

Ao se relacionarem com os superiores e colegas de trabalho dificilmente usam palavras rudes, porque a intenção dessas pessoas é serem elogiadas ou bem avaliadas. Mas, com os subalternos ou com aqueles que julgam ser inferiores, a tendência é mudarem a atitude impondo suas ideias, às vezes até sem perceber, e desconsiderando e desrespeitando a expressão dos outros.

Essa é a atitude de quem respeita somente a si próprio e trata de qualquer maneira a individualidade dos outros.
Aquele que ignora a individualidade dos outros ou desrespeita as pessoas à sua volta acaba sendo ignorado. E não receberá boas idéias, seu raciocínio vai se tornar lento e terá uma vida não agraciada. Ao contrário, aquele que respeita os outros com certeza será respeitado também.

Quando falamos que todos são iguais, uma das coisas que as pessoas lembram é que existe muita desigualdade no mundo, por exemplo, na situação financeira, na condição de vida e nas profissões. Acredito que existem pessoas que acham serem contraditórias as seguintes situações: existir diferenças desde o início, dependendo da pessoa nascer em uma família rica ou não; a pessoa que parece arrogante levar uma vida rica e próspera e uma boa pessoa levar uma vida menos favorecida.

O Primeiro Fundador disse: “O mundo está bom assim como está”. Esta afirmação significa que a posição social em que você se encontra no momento, seu status, sua situação, enfim tudo o que se relaciona com você é coerente e está de acordo com a lógica, exatamente assim como está. Isto é, a atual situação existe como resultado geral de todos os fatores, do Makoto (empenho) da pessoa e do não Makoto, da virtude e da desvirtude, etc.

A felicidade de cada pessoa não depende das circunstâncias do momento do nascimento, mas, sim, é determinada pela forma como cada um realiza a sua auto-expressão. A felicidade e a infelicidade são determinadas pela forma como a pessoa realiza a sua “arte” (criatividade e engenhosidade) diante das obras divinas que surgem a cada momento. A pessoa consegue, com certeza, ser feliz na mesma medida de seu esforço e de seu Makoto.

Fonte: Revista PL No.157


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